LIÇÃO 10. A BÍBLIA: O CÓDIGO DE ÉTICA DIVINO


OI PESSOAL. NOVA SEMANA E UM CARDAPIA TODO DIFERENTE PARA VOCÊ. VAMOS COMER A PALAVRA COM VONTADE.

MEDITE:
A fé vacilará se a autoridade das Escrituras Sagradas perder sua força
sobre os homens. Precisamos render-nos à autoridade da Bíblia, pois
ela não pode conduzir mal nem ser mal conduzida.
Agostinho






TEXTO ÁUREO

"Lâmpada para os meus pés
é tua palavra e luz,
para o meu caminho"
(SI 119.105).

VERDADE PRATICA

Na Bíblia encontramos todas as normas divinas para orientar a conduta do crente, nas esferas social, moral e espiritual.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Êx 20.1-7
A conduta do crente diante de Deus

Terça- Ef 5.22-6.1-4
A ética cristã na família

Quarta-Êx 20.13-1 7
A ética divina nos relacionamentos sociais

Quinta - Ef 6.5-9
A ética divina aplicada ao trabalho

Sexta-Mt 5.3-12
A ética e o caráter dos filhos do Reino

Sábado-Mt 5.13-7.1-27
A ética do Sermão do Monte

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 5.13-19.

13 - Vós sois o sal da terra; e,
se o sal for insípido, com que
se há de salgar? Para nada
mais presta, senão para se
lançar fora e ser pisado pelos
homens.
14 - Vós sois a luz do mundo;
não se pode esconder uma
cidade edificada sobre um
monte;
15- nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
l 7 - Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.
18 - Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.
19-Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.


INTRODUÇÃO

O cristão, como sal da terra e luz do mundo, não adere aos valores da sociedade mundana rebelada contra Deus. Ao contrário, sua vida é orientada pelos altos princípios esposados pelas Escrituras. Enquanto os valores morais do mundo são relativos e mutáveis, os padrões éticos divinos mostram-se infalíveis no combate às trevas morais e espirituais da pós-modernidade: í "Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho" (SI 119.105).
Portanto, é imprescindível ao * crente não apenar afastar-se dos . pecados dessa sociedade, mas condená-los com veemência (Ef 5.11). É grande a nossa respon- sabilidade diante de Deus!

l - UM MUNDO SEM A ÉTICA BÍBLICA

(l Jo 5.19). Satanás reina sobre os ímpios. Ele é o pai de todos os que mentem e praticam £ o mal, imitando-o em suas obras * malignas (Jo 8.44; l Jo 3.8,10). Jesus o chamou de "príncipe deste »s mundo" Oo 12.31; 14.30; 16.11). Os homens sem Deus estão subordinados à sua sinistra vontade e, por conseguinte, dominados pelos desejos da carne, pela soberba da vida, e pelo pecado (l
Jo 2.16). Esta é a razão pela qual há tantos males nos corações dos ímpios: atitudes perniciosas, vícios, violência e crimes (Cn 6.2-6). Aqueles que não se orientam pela Palavra de Deus vivem, geralmente, afastados dos preceitos morais e éticos mais elevados.

2. A trágica situação espiritual do mundo e do Brasil.
Asociedade descrente está perdida. No que diz respeito à saúde e à valorização da vida humana, por exemplo, a situação é caótica. Mais de 40 milhões de abortos são realizados por ano, em todo o mundo. No Brasil, morre todos os anos mais gente vítima de acidente de trânsito (40.000) e de homicídio (50.000) do que nas mais sangrentas guerras do planeta. Os acidentes rodoviários, quase sempre, são causados por motoristas embriagados; e as vítimas dos homicídios, geralmente, são jovens entre l 5 e 24 anos.
E as drogas? Infelizmente, elas têm dominado muitas escolas, faculdades e praças públicas. O sexo livre entre adolescentes e jovens, motivado pela mídia e por uma educação perniciosa, é outro grande problema que enfrentamos nesta sociedade pós-moderna. De fato, conforme diz a Bíblia, o mundo jaz no Maligno.

3. A falha da sociedade em educar os cidadãos. As instituições públicas e privadas, bem como as famílias, têm falhado na educação de nossas
crianças, adolescentes e jovens.
A razão é muito simples. A sociedade de hoje vem desprezando sistematicamente os princípios morais, éticos e espirituais ensinados pela Palavra de Deus. Muitos adolescentes são induzidos ao falso "sexo seguro" por determinadas associações tidas como educacionais. Nossos jovens recebem pouca ou nenhuma informação acerca do perigo das drogas e, apesar disso, nada é feito para combatê-la efetivamente. Sob o argumento de que as instituições devem ser amorais, a própria sociedade contribui para a falta de moral e ética no mundo.

II - PRINCÍPIOS ÉTICOS DA BÍBLIA

1.O princípio da fé (Rm 14. 22,23). Aqui vemos que o crente deve ter fé, ou seja, convicção diante de Deus quanto ao que faz ou deixa de fazer. Ele não precisa recorrer a modelos humanos para posicionar-se quanto aos seus atos ou palavras. Se tiver dúvida, não deve fazer, pois "tudo o que não é de fé é pecado".

2. O princípio da licitude e da conveniência (l Co 6.12).
O cristão não deve fazer as coisas simplesmente porque são lícitas, mas porque lhe convém à luz da Palavra de Deus. É lícito, por exemplo, ausentar-se da Escola Dominical para dedicar-se ao lazer? Claro que sim. Mas... Convém? O que não é proveitoso nem útil deve ser evitado. A licitude diz respeito à liberdade do crente, mas a conveniência fala de suas virtudes, valores e responsabilidades.

3.0 princípio da licitude e da edificação (l Co 10.23). Não basta ser lícita, é necessário que a conduta do crente seja proveitosa para sua edificação espiritual. Devemos rejeitar tudo aquilo que não edifica a vida cristã.

4. O princípio da glorificação a Deus (l Co 10.31). Este é um princípio elevadíssimo.Tudo o que o crente faz deve ser feito "como ao Senhor e não aos homens" (Cl 3.23); isto é, toda a glória deve ser dada unicamente a Deus.

5.O princípio da ação em nome de Jesus (Cl 3.1 7). Tudo que o crente faz deve ser feito em nome de Jesus, isto é, debaixo da autoridade e do poder desse
nome. Tudo o que você se dispõe a fazer pode ser feito em nome
de Jesus?

6. O princípio do respeito ao irmão mais fraco (l Co 8.9-
13).
Este princípio fala dos nossos relacionamentos. Aqui, o fundamento é o amor e não a liberdade cristã. A Palavra afirma que não devemos escandalizar o crente mais fraco, mesmo que tenhamos consciência de que o que estamos fazendo não é pecado.

Ill - ÉTICA CRISTÃ É PARA TODAS AS FAMÍLIAS

As leis de muitos países favorecem à imoralidade e à falta de ética na sociedade. Muitas delas são estabelecidas sob a égide de filosofias materialistas, relativistas e pluralistas. A Bíblia, todavia, trás em seu âmago todos os referenciais éticos e morais para a plena felicidade da família em qualquer civilização. Os que os rejeitarem ficarão perdidos, inseguros, sem rumo e orientação. O resultado disso é a tragédia moral que vem se abatendo, especialmente sobre a família, e a sociedade como um todo.

l. A ética para os pais (Ef 6.4). Deus estabeleceu um padrão ético e moral para toda a família. O marido não é apenas a cabeça da mulher, mas da família (Ef 5.22,23; l Tm 3.4). Ele deve amar sua esposa como Cristo amou a Igreja; e a mulher deve sujeitar-se ao marido como a Igreja está sujeita a Cristo (Ef 5.22-33). Contudo, a educação dos filhos é dever de ambos, marido e mulher: "E vós, pais" (Ef 6.1). Vejamos alguns princípios éticos para os pais.

a) O relacionamento com os filhos. A Bíblia ensina que os pais não devem provocar a ira a seus filhos, mas sim, criá-los na doutrina e admoestação do Senhor (Ef 6.4). Eles devem ter pelos filhos o mesmo respeito, amor e paciência que o Pai celestial demonstra para com eles. Muitos pais modernos preocupam-
se mais com o desempenho de seus filhos na escola, no trabalho e na igreja, do que com o bom relacionamento que devem ter com eles. Em função disso, tratam-lhes com austeridade e injustiça, razão pela qual alguns se tornam desobedientes e rebeldes. Quanto à disciplina,deve ser aplicada com moderação e sabedoria (Pv 19.18; l Tm 3.4).

b) O cuidado com a educação espiritual dos filhos. A responsabilidade dos pais sobre os filhos também envolve o crescimento espiritual deles: "criai-os na doutrina e na admoestação do Senhor" (Ef 6.4). "Criar" aqui refere-se tanto ao desenvolvimento do caráter (admoestar) quanto ao ensino no caminho da justiça (doutrina). Os filhos, quando bem instruídos, jamais se esquecem da Palavra de Deus (Pv 22.6). É a educação dos pais que os protege e previne contra as drogas, a prostituição, a imoralidade e todo tipo de vícios e males (Dt 11.18-21).

2. A ética para os filhos (Ef 6.1,2). A obediência dos filhos aos pais deve refletir a mesma submissão manifestada no relacionamento com o Senhor Jesus: "sede obedientes a vossos pais no Senhor" (Ef 6.1). Assim como obedecem a Deus, devem também obedecer aos pais, pois isto é justo e "agradável ao Senhor" (Cl 3.20). Os filhos devem "honrar" os pais porque é um mandamento do Senhor (Ef 4.2). É obedecendo aos pais que eles serão ricamente abençoados por Deus: "para que te vá bem". Dentre essas prósperas

CONCLUSÃO

A Palavra de Deus é um guia seguro e infalível para conduzir o crente neste mundo de trevas morais e espirituais. A Igreja do Senhor Jesus Cristo é formada de pessoas que são "sal da terra" e "luz do mundo". Portanto, sejamos exemplos para esta sociedade pós-moderna.

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LIÇÃO 09: A INERRÂNCIA DA BÍBLIA


OI PESSOAL VAMOS CAIR DENTRO DESSE TEMA, E COMER COM VONTADE A PALAVRA DE DEUS. QUALQUER DÚVIDAS ESCREVA NO COMÉNTARIO, E RESPONDEREI NO COMENTÁRIO.

MEDITE;
Quanto a esse grande livro, preciso dizer que ele é a melhor dádiva de
Deus ao homem. Tudo o que o bom Salvador deu ao mundo foi
comunicado por meio desse livro.
Abraham Lincoln




TEXTO ÁUREO
"E disse-me o Senhor: Viste bem;
porque eu velo sobre a minha palavra
para a cumprir" (Jr 1.12).

VERDADE PRATICA
A Bíblia é a fiel e inconteste Palavra de Deus. Sua inerrância e infalibilidade decorrem da plena inspiração e supervisão do Espírito Santo.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Jo 6.63
A Palavra de Cristo é espírito e vida

Terça-SI 119.105
A Palavra é lâmpada e luz

Quarta - Jr 23.29
A Palavra é como fogo e martelo

Quinta- Is 55.10,11
A Palavra cumpre os propósitos divinos

Sexta-Jr 1.12
Deus vela pelo cumprimento de sua Palavra

Sábado - Nm 23.19
Deus não falha em suas Palavras

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Salmos 119.89-99.
89- Para sempre, ó SENHOR,a tua palavra permanece no céu.
90- A tua fidelidade estende-se de geração a geração;
tu firmaste a terra, e firme permanece.
91- Conforme o que ordenaste, tudo se mantém até
hoje; porque todas as coisas te obedecem.
92- Se a tua lei não fora toda a minha alegria, há muito
que teria perecido na minha angústia.
93- Nunca me esquecerei dos teus preceitos, pois por eles
me tens vivificado.
94- Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos.
95- Os ímpios me esperam para me destruírem, mas eu
atentarei para os teus testemunhos.
96- A toda perfeição vi limite, mas o teu mandamento é amplíssimo.
97- Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dial
98- Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio
que meus inimigos, pois estão sempre comigo.
99- Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres,
porque medito nos teus testemunhos.


INTRODUÇÃO
A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus. Os ímpios e incrédulos têm feito de tudo para encontrarem erros nos textos bíblicos. Pode ser que haja falhas nas traduções, interpretações ou na gramática das cópias manuscritas, pois a Bíblia foi escrita originalmente em linguagem antiga: hebraico, grego, e aramaico. Todavia, essas possíveis incorreções, ou dificuldades, jamais podem ser consideradas "erros" quanto à mensagem bíblica. Menos de um por cento dessas inexatidões dos manuscritos, encontram-se na transmissão da mensagem, portanto, não afetam a integridade da Palavra de Deus.


l - CONCEITUAÇÃO
TEOLÓGICA DE
INERRÂNCIA


1.O que é "inerrância bí-
blica"? Significa que a Bíblia é
totalmente isenta de erros; quer no
campo lógico ou no histórico. Ela é
inerrante nos fatos que apresenta e
nas doutrinas que declara. Afirmar
que a Bíblia não contém erros é
também reconhecer sua inspiração,
autoridade e infalibilidade divinas.
Jesus afirmou categoricamente:
"A Escritura não pode falhar" GO
10.35).

2.Inerrância e infalibili-
dade.
O conceito de inerrância da
Bíblia está intimamente associado
ao de infalibilidade. Pelo fato de
não conter erros, ela é infalível.
Tudo o que a Bíblia diz cumpre-se
cabalmente: "Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre" (l Pé 1.24,25). Essa infalibilidade é consequência de a Palavra de Deus nunca ter sido "produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pé 1.21).

II - RAZÕES PELAS QUAIS A BÍBLIA É INERRANTE

1.Autoria divina. A autoria
divina da Bíblia é o fundamento e a
garantia de sua inerrância e infalibi-
lidade. Há milhões de livros espalha-
dos pelo mundo (Ec 12.12); e todos
foram escritos por autores falhos,
propensos a cometerem todo tipo
de erro. Porém, o Autor da Bíblia,
jamais falta: "Deus não é homem,
para que minta [...] porventura, diria
ele e não o faria? Ou falaria e não o
confirmaria?" O Eterno não mente,
não falha e não erra (Nm 23.19; Tg
1.17). Quando ele diz, faz; quando
ele promete, cumpre.

2.Supervisão e orientação
do Espírito Santo
(2 Tm 3.16;
2 Pé 1.19-21). Os livros da Bíblia
foram escritos sob a supervisão e
orientação do Espírito Santo (Mc
12.36; l Co 2.13). As Escrituras não são produto da perspicácia e criati¬vidade da mente humana, mas é o resultado da ação sobrenatural de Deus sobre ela: o Espírito inspirou (2 Pé 1.19-21), ensinou (l Co 2.13) e revelou seus mistérios (Cl 1.12; Ef3.2,3).
3. A Bíblia é a exata Palavra de Deus. Do limiar ao fechamento do Cânon Sagrado, os escritores bíblicos reproduziram exatamente o que haviam recebido da parte de Deus: "Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os manda¬mentos do Senhor, vosso Deus, que eu vos mando" (Dt 4.2). A Bíblia é a precisa Palavra do Senhor: ela é correta (SI 33.4), perfeita (SI 19.7), pura (SI 119.140), e eterna (Is 40.8; Lc21.33).


Ill - O CUMPRIMENTO
DA BÍBLIA DEMONSTRA
SUA INERRÂNCIA


l. O cumprimento das profecias. O principal fato que atesta a inerrância das Sagradas Escrituras é o cumprimento de suas profecias. Vejamos, pois, algumas das mais de 300 profecias messiânicas cabal¬mente cumpridas: a) a concepção virginal de Jesus (Is 7.14; Mt 1.22); b) o local do nascimento de Jesus (Mq 5.2; Mt 2.6); c) mãos e pés de
Jesus furados e sua túnica sorteada (SI 22.16, 18; Jo 19.24,37), etc. Além dessas, muitas outras profecias cumpriram-se literalmente na história dos impérios antigos, das nações modernas, e na vida de muitos indivíduos.

2.A História confirma a
Bíblia.
Centenas de fatos e even-
tos bíblicos têm sido confirmados
pela história secular. Entre tantos,
encontramos: a) as duas deporta-
ções, de Israel ejudá, pelos assírios
e babilónicos respectivamente (2 Rs
17.6;2 Rs 24.10-1 7;Jr 25.11); b) a
destruição dejerusalém, profetizada
porjesus e cumprida no ano 70 d.C.
(Mt 24.2); c) a restauração de Israel,
predita em Ezequiel 36.25-27 e cum-
prida em maio de 1948. A Palavra
de Deus é Fiel e verdadeira!

3.A verdadeira ciência
confirma a Bíblia.
A Bíblia não é
um livro científico, mas a ciência
inúmeras vezes constatou a ve-
racidade das afirmações bíblicas
nesta área, como por exemplo, a
de que a Terra é "solta" no espaço.
O patriarcaJó sabia disso há, apro-
ximadamente, l 500 anos a.C. Co
26.7); como também tinha conhe-
cimento que no centro da Terra há
fogo Oó 28.5). Isaías, o profeta, há
mais de mil anos antes da ciência
moderna, já afirmava que a Terra
é redonda (Is 40.22). Inúmeros
achados arqueológicos também
confirmam a veracidade da Bíblia.
Deus vela sobre sua Palavra para
cumpri-la (Jr 1.12; Lc21.33).


IV - OS MANUSCRITOS BÍBLICOS

1.Formatos e materiais dos
manuscritos bíblicos.
O termo
"manuscrito" refere-se às cópias dos
originais das Escrituras (autógrafos)
feitas à mão pelos escribas. Os mais
significativos manuscritos bíblicos
foram feitos nos formatos de rolo
ou códice (SI 40.7;Jr 36.2). Os prin-
cipais materiais usados na escrita
foram o papiro e o pergaminho;
que eram preparados segundo a
tradição judaica.

2.Os autógrafos. Trata-se
dos manuscritos originais da Bíblia.
Eles já não existem. Todavia, os
originais do Antigo Testamento, por
exemplo, foram meticulosamente
copiados, originando os manuscri
tos mais antigos de que dispomos.

3.Falhas na transmissão
escrita das palavras da Bíblia.

Se compararmos as cópias dos
textos originais entre si, encontra-
remos algumas variações entre elas,
mesmo diante das mais rigorosas
normas impostas aos escribas.
Esses copistas não podiam escre-
ver uma só palavra de memória.
Antes de registrarem um vocábulo
tinham de pronunciá-lo bem alto e,
ao escreverem o nome. do Senhor,
tinham de limpar a pena com muita
reverência. Cada letra e cada palavra
eram contadas cuidadosamente e,
caso encontrassem um único erro,
inutilizavam imediatamente aquelas
folhas, ou até mesmo todo o rolo.
Há mais de duzentas mil variantes
textuais nas cópias dos autógrafos.
Nessa quantidade, observa-se, desde a troca de uma letra por outra até a de um nome por um pronome e vice-versa. Contudo, as incorreções encontradas nas cópias dos manuscritos, e repassadas a diversas versões dos textos bíblicos (variantes textuais), quando analisadas à luz do contexto geral da Bíblia, em nada comprometem o valor da men¬sagem sagrada, nem se constituem motivos para descrer da inerrância da Bíblia. Podemos afirmar com absoluta certeza, que os textos das Escrituras são plenamente confiáveis, e que as possíveis contradições são aparentes e humanas.
A Bíblia, na versão portuguesa, contém 66 livros, l .189 capítulos, 31.173 versículos, 773.692 palavras e 3.566.480 letras. Em tudo isso, há menos de 0,5% de falhas. Deus vela por sua Palavra (|r 1.12).

CONCLUSÃO
A Bíblia é a inerrante e infalível Palavra de Deus. Sua correção, autoridade e infalibilidade decorrem de sua inspiração divina. Podemos, com alegria e confiança, afirmar como o salmista Davi: "Louvarei o teu nome, por causa da tua misericórdia e da tua verdade, pois mag¬nificaste acima de tudo o teu nome e a tua palavra" (SI 138.2).






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LIÇÃO 08 - A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS




INTRODUÇÃO

Desde a criação do homem que Deus tem promovido meios de se comunicar com ele. Por isso, Ele revelou-se ao homem de diversas maneiras: através da natureza (Sl 19.1-3; Rm 1.19,20); oralmente (Gn 3.8; 4.9; 6.13); através dos profetas (Hb 1.1), etc. Hoje, Ele revela-se a nós, através de Jesus -a palavra viva- (Jo 14.6-9) e através da Bíblia -a palavra escrita- (II Pe 1.20,21). A Bíblia é a revelação escrita de Deus ao homem, pois através dela Deus se fez conhecido. Sua principal mensagem é a salvação através da fé em Cristo Jesus.




I - QUE SIGNIFICA O TERMO “BÍBLIA”?

A palavra “Bíblia” não se encontra no texto das Sagradas Escrituras. É derivado do nome que os gregos davam à folha de papiro preparada para a escrita - biblos. Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado “biblion”, e vários destes era uma “bíblia”. Portanto, a palavra Bíblia quer dizer “coleção de livros pequenos”. Os nomes mais comuns que a Bíblia dá a si mesma, são:

Escrituras (Mt 21.42; 22.29; Mc 14.29; Lc 24.27; Jo 5.39);
Sagradas Letras (II Tm 3.15 A.R.C.);
Livro do Senhor (Is 34.16);
Palavra de Deus (Pv 30.5; Hb 4.12; Ap 19.13 A.R.A.).

II - A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

Chamamos de inspiração das Escrituras a influência ou a ação sobrenatural do Espírito Santo, sobre os escritores, capacitando-os a escrever as Sagradas Escrituras de maneira inerrante e infalível. O que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do mundo é a sua inspiração divina. É devido a sua inspiração que ela é chamada de “Palavra de Deus”. Como disse o apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (II Tm 3.16,17 A.R.A.)

A Doutrina da inspiração da Bíblia é chamada Inspiração Plenária ou Verbal e ensina que:

Todas as partes da Bíblia são igualmente inspiradas;
Os escritores não funcionaram como simples robôs, mas houve cooperação entre eles e o Espírito de Deus que neles agia;
Os homens santos de Deus escreveram a Bíblia com palavras de seu vocabulário, porém, sob a influência poderosa do Espírito Santo;
A inspiração plenária cessou ao ser escrito o último livro do Novo Testamento, e que depois disso, nenhum outro livro pode ser considerado como sendo inspirado por Deus.

2.1 PROVAS DA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

Dentre outras provas da inspiração das Escrituras, mencionamos as seguintes:

2.1.1 A aprovação da Bíblia por Jesus. Jesus aprovou a Bíblia ao lê- la (Lc 4.16-20), ao ensiná-la (Lc 24.27), ao chamá-la de “Palavra de Deus” (Mc 7.13), e ao cumpri-la (Lc 24.44). Os Evangelhos contêm nada menos do que trinta e cinco referências ao A.T., citadas por Jesus, que fez diversas referências a personagens e fatos registrados no A.T. (Mt 12.3,39-41; Mc 13.14;Lc 11.32; 24.44)

2.1.2 O testemunho do Espírito Santo no crente. Todo aquele que aceita a Jesus como Salvador aceita também a Bíblia como a Palavra de Deus, sem argumentar, pois, o Espírito Santo põe na sua alma a certeza quanto à autoria e a inspiração divina das Escrituras.

2.1.3 O fiel cumprimento das profecias. O cumprimento contínuo das profecias bíblicas é uma prova da sua origem divina. Inúmeras profecias bíblicas já se cumpriram no passado; outras estão se cumprindo em nossos dias; e muitas outras estão para se cumprir. Somente um livro vindo de Deus poderia prever com exatidão os eventos futuros (Is 40.8; Jr 1.12; Mt 24.35). Como disse o Senhor por intermédio do profeta Isaías: “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Is 40.8).

2.2 DIFERENÇA ENTRE INSPIRAÇÃO E REVELAÇÃO

Como já vimos anteriormente, a Inspiração é a influência do Espírito Santo sobre os escritores da Bíblia, capacitando-os a escrevê-la de maneira inerrante e infalível. Já a Revelação é a ação de Deus pela qual Ele dá a conhecer aos escritores da Bíblia, coisas e fatos desconhecidos, que eles jamais poderiam saber, nem descrever, senão por revelação divina, tais como: a criação (Gn cap.1,2); as acusações de Satanás à Deus, acerca de Jó (Jó 1.9-11; 2.4,5); batalhas travadas no reino angelical (Dn 10.12-1; Jd 9); etc.

2.3 AS VÁRIAS TEORIAS À RESPEITO DA INSPIRAÇÃO

Ao longo da história, as teorias à respeito da inspiração da Bíblia tem variado segundo as características essenciais de três movimentos teológicos: a Ortodoxia, o Modernismo e a Neo-Ortodoxia. Vejamos, de forma maisdetalhada, estas teorias:

Ortodoxia: crê que a Bíblia é a Palavra de Deus. Por cerca de 18 séculos de história da Igreja, prevaleceu a opinião ortodoxa da inspiração divina. Os pais da Igreja, bem como teólogos ortodoxos, ao longo dos séculos, vêm ensinando que a Bíblia foi inspirada verbalmente, ou seja, que ela foi escrita por inspiração divina (II Tm 3.16,17; II Pe 1.19-21).
Modernismo: crê que a Bíblia contém a Palavra de Deus. A partir do surgimento do modernismo ou liberalismo teológico, surgiu também uma nova visão da inspiração bíblica, ensinando que a Bíblia meramente contém a Palavra de Deus, ou seja, certas partes dela são divinas, expressam a verdade, mas outras são humanas e apresentam erros. Eles afirmam que a Bíblia incorporou lendas, mitos e falsas crenças que devem ser rejeitadas pelo homem.
Neo-Ortodoxia: crê que a Bíblia torna-se a Palavra de Deus. No início do século XX, com o surgimento da Neo-Ortodoxia, surge, então, outro conceito acerca da inspiração da Bíblia, afirmando que Deus fala aos homens através da Bíblia, e, quando isso acontece, a Bíblia torna-se a Palavra de Deus. A Bíblia, no entanto, declara ser um livro dotado de autoridade divina, resultante de um processo pelo qual homens movidos pelo Espírito Santo escreveram textos inspirados (soprados) por Deus. Como disse o apóstolo Pedro: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (II Pe 1.21).

III - A HARMONIA DA BÍBLIA

A existência da Bíblia até aos nossos dias só pode ser explicada como um milagre. Seus 66 livros escritos em um período de aproximadamente dezesseis séculos, somam-se num só, com uma mensagem única e harmônica. Os escritores da Bíblia, por exemplo, foram homens de, praticamente, todas as atividades da vida humana então conhecidas. Moisés, por exemplo, foi príncipe e legislador; Josué foi um grande soldado; Davi e Salomão foram reis e poetas; Isaías, estadista e profeta; Daniel, ministro de Estado; Pedro, Tiago e João, eram pescadores; Zacarias e Jeremias, sacerdotes e profetas. Amós, agricultor e boieiro; e Paulo, teólogo e erudito. Apesar dessa variedade profissional, é possível notar como os mesmos se completam, tratando de um só assunto, um só Deus, uma só fé, uma só salvação.

As condições também não foram uniformes. Moisés, por exemplo, escreveu os seus livros nas solitárias paragens do deserto; Davi, nas campinas e nos campos; Paulo escreveu suas epístolas, ora em prisões, ora em viagens; e João escreveu o Apocalipse exilado na ilha de Patmos. Não obstante as diferentes condições em que os livros da Bíblia foram escritos, juntos eles se tornam um. Apesar dessa pluralidade de condições, a Bíblia apresenta um sistema de doutrina uniforme, uma só mensagem de amor, um só meio de salvação, de Gênesis a Apocalipse.

IV - O TEXTO BÍBLICO QUE DISPOMOS É DIGNO DE CONFIANÇA?

Muitos cristãos reconhecem a inspiração das Escrituras, mas chegam a duvidar da autenticidade do texto bíblico, afirmando que, devido ao grande número de cópias e traduções, o texto que dispomos hoje não é digno de crédito e encontra-se cheio de erros. No entanto, devemos observar que até a descoberta dos rolos do Mar Morto em 1947, não possuíamos cópias do A.T. anteriores a 985 d.C. Porém, estas descobertas trouxeram a lume um texto hebraico datado do segundo século a.C., de todos os livros do A.T., com exceção do livro de Ester, onde verificou-se a exatidão dos textos bíblicos do A.T.

Quanto ao N.T., vale a pena lembrar que existem mais de 5.000 manuscritos ainda hoje, além de muitas cópias com datas bem próximas aos textos originais. Todos esses dados, mais o trabalho feito pelos estudiosos que se dedicam ao estudo dos textos originais, comparando-os com o texto atual, nos asseguram possuirmos um texto fidedigno das Sagradas Escrituras.

CONCLUSÃO

A Bíblia é a palavra de Deus! Ela nos ensina sobre a a condenação dos pecadores e o caminho da salvação. Suas doutrinas são santas, seus preceitos são justos, suas histórias verdadeiras e suas decisões imutáveis. É o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e o mapa do cristão. Ela contém luz para nos dirigir, alimento para nos sustentar e consolo para nos animar. Por isso, ela deve ser a nossa companheira diária na jornada para o céu.

BIBLIOGRAFIA

Bíblia Anotada. João Ferreira de Almeida. Editora Mundo Cristão.
A Bíblia Através dos Séculos. Antônio Gilberto. Edições CPAD.
As Grandes Doutrinas da Bíblia. Raimundo de Oliveira. Edições. CPAD.
Dicionário Teológico. Claudionor Correia de Andrade. Edições CPAD.








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